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Perspectivas Críticas sobre o Feminismo e o Empoderamento Feminino

Perspectivas Críticas sobre o Feminismo e o Empoderamento Feminino

Este texto apresenta uma crítica ao feminismo sob a ótica de Talyta Carvalho e contextualiza o empoderamento feminino com a visão da historiadora Karen Delnia e uma reflexão religiosa.

A filósofa Talyta Carvalho argumenta que o feminismo distorceu o conceito de libertação feminina, ao transformar a saída do lar para o trabalho em uma imposição, tornando “constrangedor” para a mulher a escolha de ser dona de casa e cuidar dos filhos. Ela critica o movimento por supostamente reivindicar falar por todas as mulheres, quando na verdade, suas pautas representariam apenas algumas. Carvalho enfatiza que casamento e maternidade não são para todas as mulheres e declara não dever nada ao feminismo. Em sua visão, o feminismo comete um erro ao tentar abolir a diferença entre os sexos, ignorando que mulheres não são e não pensam como homens. Ela também defende que a mulher não precisa se masculinizar para ter valor no mercado de trabalho.

Em contraste, a historiadora Karen Delnia explica que o movimento feminista em sua origem lutava pelo reconhecimento dos “direitos humanos revestidos em corpos femininos”, ou seja, pela conquista de direitos civis para as mulheres.

O texto conclui abordando o termo empoderamento feminino, definindo-o como “ato de dar ou conceder poder para si próprio ou para outro”. A partir dessa definição, a Virgem Maria é apresentada como o “grande exemplo e modelo de empoderamento feminino”, por ter se doado “tudo a Deus e aos homens”.

Dr. Fernando Tadeu Barduzzi Tavares

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