O Poder da Língua na Família: Palavras que Edificam ou Destroem o Lar
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Muitas vezes, subestimamos o impacto que nossas palavras têm dentro de casa — especialmente em momentos de tensão. O hábito de proferir ofensas, insultos ou palavrões pode abrir espaço para feridas emocionais profundas e até influências espirituais negativas. No hebraico, a palavra Lekallel, traduzida como “xingar”, significa literalmente “remover a bênção” ou “tirar a essência divina de alguém”. É uma ação que fere não apenas a dignidade da pessoa, mas também compromete a harmonia espiritual do ambiente familiar.
A Bíblia nos lembra, em Provérbios 18:21, que “a morte e a vida estão no poder da língua”. Cada palavra que dizemos tem o potencial de construir ou destruir. Em Mateus 5:22, Jesus nos adverte que até palavras aparentemente pequenas, como “louco”, quando ditas com desprezo, têm peso espiritual e consequências eternas.
No contexto conjugal e familiar, uma palavra dita em ira pode se tornar uma arma devastadora. Frases como “você é inútil” ou “você não serve para nada” não apenas ferem emocionalmente, mas podem ser interiorizadas como verdades — abrindo espaço para sentimentos de rejeição, desesperança e até opressão espiritual.
Por outro lado, uma resposta mansa tem o poder de transformar o ambiente. Quando, mesmo em meio à frustração, alguém diz: “estou magoado agora, mas eu te amo e quero resolver isso com você”, cria-se um espaço para reconciliação, cura e intervenção divina. Como diz Provérbios 15:1, “a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”
Palavras não são neutras. Elas moldam realidades. Como pessoas de fé, somos chamados a transformar nossas casas em ambientes de bênção, cura e amor. Que nossa fala seja instrumento de edificação e não de destruição.
Dr. Fernando Tadeu
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