Intimidade no Casamento: Fazer Amor Como Encontro de Almas e Entrega Mútua
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Fazer amor não é apenas um ato físico — é um encontro de almas. Vai além da performance, do toque preciso, do tempo de duração ou do cenário ideal. Fazer amor é se tornar vulnerável na presença do outro, é quando o corpo se torna um templo de entrega, não mais propriedade privada, mas oferta mútua.
Fazer amor é permitir que o amor se encarne — é tornar-se dom, é deixar-se conhecer sem defesas, é confiar que mesmo no despir do corpo, não se será envergonhado.
Não se mede pelo desejo passageiro, mas pela permanência depois do clímax. É querer estar ali quando o silêncio chega, quando os corpos descansam, quando o prazer cessa — e ainda assim, querer abraçar. É o desejo que permanece depois do prazer: querer o outro não apenas no ápice, mas também no depois.
Fazer amor é desejar eternidade no instante, é querer mais que prazer — é querer comunhão. É desejar ficar, não apenas no momento, mas na vida. Porque mais do que querer de novo, você quer sempre. Quer o outro inteiro. Quer ser com o outro, e não apenas ter o outro.
Dr. Fernando Tadeu
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