Amor Conjugal no Islã: Humildade, Serviço e a Dança Mística do Amor Divino
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Grandes pensadores islâmicos oferecem profundas reflexões sobre o amor conjugal, elevando-o a uma dimensão espiritual. Al-Ghazali, renomado filósofo e teólogo, enfatizou a importância da humildade e do serviço nesse contexto, afirmando: “A verdadeira grandeza no amor está em servir o outro com pureza de intenção, buscando o bem do amado acima do próprio.” Esse ensinamento essencial nos lembra que o amor no casamento não é egoísta; ele busca sempre o bem do outro, refletindo o amor de Deus, que é puro, desinteressado e infinito. Quando os cônjuges se dedicam a servir um ao outro com humildade, eles criam um ambiente propício para o amor florescer e se aprofundar.
O filósofo árabe Ibn Arabi, conhecido por suas reflexões sobre o amor divino, declarou: “O amor é o princípio de tudo no universo; por ele as almas se movem e encontram repouso em Deus.” Essa visão nos convida a perceber o casamento como uma expressão desse amor primordial. Nela, os cônjuges não apenas se amam mutuamente, mas, através desse amor, buscam imitar e doar ao outro o amor divino. Esse amor, vivido tanto na alegria quanto na tristeza, na saúde e na doença, torna-se um espelho do compromisso e da união mais profunda do casal com o Divino. A relação entre marido e mulher se transforma, assim, em um reflexo do amor eterno de Deus, uma dança mística onde cada passo é guiado pela graça divina. No cerne dessa união, o elo do casal está em Deus!
Dr. Fernando Tadeu
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