Amor Conjugal: Espelho do Divino e Dialética da Realização Humana
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No cerne da filosofia e da teologia cristã reside a profunda ideia de que o amor humano é um espelho do amor divino. O amor conjugal, nesse contexto, não é meramente um ato de vontade ou uma escolha circunstancial; ele é, antes, um reflexo da própria essência de Deus, que é amor. O Papa Francisco nos ensina que o amor entre cônjuges deve imitar o amor divino: incondicional, sacrificial e eterno. Em momentos de crise, ao nos voltarmos para essa fonte divina do amor, podemos encontrar a força necessária para superar desafios e renovar nosso compromisso.
Filosoficamente, o relacionamento conjugal é uma expressão sublime da dialética entre o eu e o outro, onde cada indivíduo busca sua realização plena através da união com o parceiro. O filósofo Hegel já destacava a relação entre o eu e o outro como um processo de reconhecimento mútuo e realização, afirmando: “Nada grandioso no mundo foi realizado sem paixão“. O amor conjugal fundamenta-se precisamente nessa dialética: o esposo e a esposa não são apenas indivíduos que compartilham uma vida em comum, mas são co-criadores de um projeto de vida que reflete a autenticidade e a dignidade um do outro.
Construa com o outro um vínculo de amor profundo, permitindo que essa união seja um caminho de crescimento mútuo e de reflexão do amor divino.
Dr. Fernando Tadeu
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